Publicidade enganosa

Agosto 20, 2010

Na minha opinião a publicidade é uma forma de nós designers e publicitários exprimirmos o que nos vai na alma.Mas quando se trata de publicidade comercial temos de pôr um travãozinho nessa “nossa alma”. Temos de pôr as necessidades do cliente/consumidor muito à frente da nossa tão querida alma. Para isso, penso que devemos ser os mais verdadeiros possíveis connosco e claro, com as pessoas que vão consumir o produto.

As publicidades como todos sabem nem sempre é 100% verdadeira. Existem empresas e serviços que se aproveitam da ingenuidade e/ou necessidade do cliente para passar mensagens falsas.

Hoje em dia já é mais dificil encontrar essas “falsas” mensagens, pois não são tão específicas e “descaradas”, no entanto elas existem e coexistem no nosso mundo diário.

Desde 2008 que o consumidor está mais protegido contra a publicidade enganosa e vendas agressivas, mas é preciso que o consumidor saiba realmente do quê e como se defender.

A DECO tem uma série de perguntas frequentes que a meu ver são bastante pertinentes para a defesa do consumidor.

Assim ficam informados e já podem dizer com toda a segurança “Não, obrigado!”.

Enganar o consumidor não nos leva a lado nenhum como publicitários. Muito pelo contrário!

Só faz com que as pessoas fiquem com “repulsa” ao nosso trabalho, seja ele bom ou muito bom!

Para saber o que fazer e como clique aqui.

Inês Santos

Sai do meio!

Maio 24, 2010

Se Confúncio fosse vivo e andasse nos tempos de hoje e apregoasse as suas teorias pelas ruas certamente iríamos correr atrás dele para mandá-lo calar-se imediatamente.

Como diz o Confúncio…

“No meio está a virtude”?

Isso já não faz sentido!?

Se Confúncio fosse vivo explicar-lhe íamos a importância de sair do meio. De saltar fora da zona de conforto e de se apostar na diferença como modo de competir e sobressair num mundo onde cada vez as empresas são mais e o dinheiro menos.

Bem a propósito, se Confúncio fosse vivo e o apanhasse na rua mostrava-lhe o último livro que andei a ler.

CAÇA AO TESOURO – DENTRO DA MENTE DO NOVO CONSUMIDOR

Este livro fala de como o consumidor contemporâneo da classe média mudou os seus padrões de consumo nas últimas décadas 

Com o segmento de mercado intermédio a diminuir em todos os sectores na ordem dos 20%, o autor, John Butman, aponta claramente para a importância do posicionamento nos extremos em termos de produto. O que quer isto dizer?

 A classe média já não quer gastar dinheiro em produtos da gama média: ou prefere pagar muito mais, ou muito menos – ao que o autor chama trading up e trading down – uma estratégia para sair da monotonia dos orçamentos constantes, endividados e limitados.

Ora isto é uma isto é uma indicação importantíssima para as empresas e potenciais empreendedores no posicionamento em termos de produtos. No segmento alto os produtos devem ser experiência única, com uma forte componente emocional – e é extremamente importante entender essa emoção – no segmento baixo os produtos servem pela sua utilidade e pelo preço – mas é preciso uma procura exaustiva por baixar sempre mais o preço e aumentar ao máximo a qualidade. O esforço torna-se bastante maior que o de uma estratégia de meio, mas a recompensa, segundo ao autor, também o é.

 O diálogo com os clientes é fundamental: entenda o que estes procuram na sua organização e como a vêm. Para além de todos os estudos de mercado, fale, veja como estes gerem o seu orçamente o pense como os pode ajudar.

Se o Confúncio fosse vivo e o tivesse encontrado no meio da rua acredito que por esta altura já o teria convertido à teoria, 

E lá continuaria ele, mas desta vez a apregoar:

“Nos extremos está a virtude!”

Lígia Fernades